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IFSP participa do 5º Encontro Nacional de Popularização da Ciência  – IFSP

Evento ocorreu nos dias 12 e 13 de dezembro, em Brasília

Da esquerda para a direita: Paulo Souza, Kênia Cristina, Felipe Almeida, Renata Porto, Eder Sacconi e Caroline Jango. O IFSP esteve representado no 5º Encontro Nacional de Popularização da Ciência — Ennio Candotti 2023, que ocorreu nos dias 12 e 13 de dezembro, em Brasília-DF. O evento reuniu mais de 300 coordenadores de todo o Brasil para debater políticas públicas de ciência e tecnologia.  

O evento é organizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio da Diretoria de Popularização da Ciência, Tecnologia e Educação Científica, com o objetivo de reunir coordenadores de projetos de divulgação científica (Feiras, Mostras, Olimpíadas Científicas, Museus, entre outros) para discussão de dados, desafios e resultados relativos à política de popularização da ciência no Brasil. 

Participaram pelos projetos da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) do Campus Hortolândia Caroline Jango e Kênia Silva; do Campus Boituva, Felipe Ferreira de Almeida; do Campus Araraquara, Renata Maria Porto Vanni. 

Para Caroline Jango, o evento propiciou debates e reflexões acerca da efetiva ampliação do acesso ao fazer científico a partir das práticas já desenvolvidas nas instituições educativas, acadêmicas e científicas do país. “Foi um ótimo momento de troca de experiências e construção de novas propostas que vão compor a política de popularização da ciência do governo federal” , contou.

Segundo Kênia Silva, é fundamental que as pessoas que desenvolvem as ações nas instituições também participem dos momentos de construção das políticas. “Os debates realizados nesses dois dias evidenciaram tanto desafios comuns, quanto desafios regionais e, de maneira coletiva, foi possível pensarmos e sugerimos caminhos para o aprimoramento das ações”. 

Já Felipe Almeida destaca que a importância da troca de experiências entre os coordenadores das SNCTs de todo o país faz com que a cada ano seja possível melhorar o evento local. “A possibilidade de contribuição no texto do próximo edital também é fundamental para o aprimoramento da ação de popularização da ciência em cada campi.” 

A professora Renata Vanni afirmou que esses encontros estabelecem redes de apoio para a implantação de projetos regionais, estaduais e nacionais de divulgação científica, considerando as especificidades de cada projeto para o desenvolvimento sustentável social.  

O coordenador da Feira Estadual de Ciência e Cultura do IFSP – FECCIF, Paulo Renato de Souza, do Campus Suzano, também participou do evento. Ele destacou a importância das feiras e mostras de ciência como ferramentas de divulgação e popularização do conhecimento científico e tecnológico, que incentiva alunos e professores do ensino fundamental, médio e técnico a planejar e executar trabalhos científicos, possibilitando aos estudantes a construção de conhecimento de forma interdisciplinar, criativa e contextualizada.  

Segundo ele, o Encontro Nacional de Popularização da Ciência Ennio Candotti, por meio das iniciativas propostas pelo Decreto Nacional No 11.754, de 25 de outubro de 2023, que institui o Programa Nacional de Popularização da Ciência — Pop Ciência e o Comitê de Popularização da Ciência e Tecnologia — Comitê Pop fortalece não só o movimento de feiras e mostras de ciência, como todas as possíveis ações relacionadas com esta temática, possibilitando almejar novos desafios para os próximos anos. “Este encontro possibilita também a troca experiências entre os agentes promotores de ciência de todo o território nacional e oportuniza o desenvolvimento de projetos de cooperação interinstitucionais, que não seriam possíveis sem este tipo de ação.” Paulo ressalta também a importância do apoio institucional dos gestores do IFSP que promovem ações de popularização da ciência e incentivam a participação nesses eventos. 

O Diretor da Agência de Inovação do IFSP, Eder Sacconi, participou pelo edital de olimpíadas científicas, da Inova. Ele destaca que as olimpíadas científicas buscam promover a excelência acadêmica e a pesquisa em diversas áreas do conhecimento, de maneira semelhante aos valores e objetivos das Olimpíadas esportivas. “Essas competições, que podem ser desenvolvidas em nível regional, nacional ou internacional, têm como objetivo identificar e desenvolver talentos intelectuais.” Eder contou ainda que no ano de 2024 a Olimpíada Brasileira de Agropecuária será realizada no Campus Barretos do IFSP. 

 O material do encontro está disponível em: https://bit.ly/3TdioI5  

MCTI 

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, anunciou nesta terça-feira (12) mais R$ 3,5 milhões para o edital voltado à realização de feiras e olimpíadas do conhecimento. 

“Queremos este país repleto de feiras, mostras, olimpíadas científicas e espaços científico-culturais. Por isso, fico muito feliz de poder anunciar que teremos mais três milhões e meio de reais para investimentos na realização de feiras e olimpíadas científicas em 2024”, afirmou a ministra. 

No evento, ela homenageou o físico e professor Ennio Candotti, que faleceu na semana passada. “Ele era um defensor da ciência, da tecnologia e da inovação como propulsoras do desenvolvimento nacional, sempre com atenção especial para as causas humanitárias. E eu não poderia deixar de citar aqui este homem que fez tanto pela divulgação científica e pela popularização da ciência. Que ele siga nos inspirando com o seu legado.” 

“Nossa ciência é feita por quem tem crença nela e por quem acredita que a ciência é para todos. A ciência deve ser discutida em todos os lugares. A solução tecnológica pode vir de qualquer lugar, a exemplo de uma comunidade”, acrescentou o secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social, Inácio Arruda.  

Consecti  

Durante o evento, a ministra assinou o repasse de R$ 500 mil para a elaboração de um estudo pelo Ibict sobre as iniciativas de popularização da ciência no Brasil. De acordo com o presidente do Consecti, Sílvio Bulhões, o trabalho será de extrema importância. “Por meio dele, teremos dados suficientes e completos para planejar as políticas públicas de popularização da ciência e entregar resultados ainda melhores para a sociedade”, observou.